Última vez

Última vez que escrevo pensando em você
E bem provavel que seja última vez que pense em você

Você era tão especial pra mim
Especial pra caralho
Fiz tudo que pode pra ti fazer sorrir novamente
Você gostava
Você sorria pra mim

Mas você me descartou
Me jogou fora
Digno do verme que eu era
Sem confiança, sem dignidade e sem amor

Eu estava doente
E pra mim você era minha cura
Era meu anjo
Mas no fundo, bem no fundo

Se nunca se importou
Só me disse mentira
Sugou pouco de humanidade que tinha em mim

Eu disse que se mudou o mundo pra mim
Não é uma mentira
Disse que me adorava e sentir saudades
Mas não passa de BULLSHIT
Só servia para ti sentir especial
Depois que arrumou outro a quem se dar
Me descartou...

Sonho

Acordado 5 hrs da manhã por causa dos meus pensamentos. Pessoas dizem que sonhos tem significado, tanto mistico como subinconciente, maioria das vezes meus sonhos parecem um amontoado de coisas aléatorias sem sentidos.

Doente

Eu sempre me esqueço.
Que eu sou doente.
Que sou uma mentira.

Mas sempre que ela cai.
Eu reparo que eu sou.
Reparo quando sou doente.

Sozinho eu caminho.
Digo que ninguém nunca me amará.
Quando na realdiade nunca quero se amado.

Dizem que estou cheio de amigo.
Mas é tudo mentira.
Eu estou cercado de doenças.

Meu amor nunca foi..
Nunca será verdadeiro.

Eu não sou conectado ninguém.
Que vem até mim, são doenças das pessoas.
Sua infelicidade.

Somente meu vicios tolos.
Servem como análgesicos.
Só eles podem  amenizar minha doença.

Posso parecer feliz
Posso parecer humano.
Mas realidade eu sou apenas uma doença.

Vázio

Um buraco
É única coisa que define
Define esse vázio que dentro de mim
Não importe o que faça
Não importa se tudo cobrir
Ou se tento fingir que não existe
É uma falha que dentro mim
Que sempre acho que me livre
Ela volta
E me consome mais ainda
Sem uma solução
O vázio me consome
E cresce, e cresce
Cada vez que penso em

...

Mim

Vida

Todas manhãs abro os olhos
Eu reparo que
Tudo que desejo parece tão vazio
Vazio como meu interior
Não importa o que diga
Não importa o que faça
A verdade...
Que só existe um vazio dentro
Mentirás diz que digo
Mas é pura verdade
Só me sinto bem, quando minhas asas me cobrem
Tudo que me passa na minha vida
É tão fútil como minha presença

Verme

Agora eu vejo o verme que eu sou
Que estou largado para morrer
Estou implorando para ser alguém especial
Mesmo que meu ódio me sustente durante um tempo
Ele sempre me deixa uma hora
Nessa hora
Eu vejo que o verme que eu sou
Implorando o seu perdão
Implorando que ame
Implorando que sinta algo por mim
Desejando Morrer
Desejando Viver

Intro

Minha lembrança mais antiga é quando tinha cerca de cinco anos, estou sentada na frente de uma casa é bonita, era uma rua dentro de outra rua, na época era que eu achava, hoje em dia eu sei que uma viela, to vestida como se fosse menininho, calça jeans, uma camisa do Sonic, um All-Star, senão fosse meus cabelos longos com certeza acharia que era um menininho.

Minha está naquela casa, já faz um tempo que ela entrou, e me deixou sozinha, essa não era primeira vez e nem era última que ela iria me abandonar por ai, hoje em dia eu vejo como minha mãe é uma cuzona, que fiz monte idiotice a tentar agradá-la. Ouço-a gritando, dizendo “A FILHA É SUA, ELA DEVERIA CONSERTAR TUDO”, o que diabos eu deveria conserta até hoje eu não sei, provavelmente vou morrer sem saber o que deveria consertar. Demoro um pouco ela para de gritar, isso deveria dar uma sensação de alivio em mim, mas isso me deixa mais assustada, mais aflita e mais monte de coisas que na época eu não saberia definir. Na real... Acho que não sei definir até hoje se passasse por isso novamente.

Ela finalmente sai da casa, eu me levanto e vou correndo até ela, levanto minhas mãozinhas como se quisesse abraça - lá, mas ela me ignorou... Como sempre ela fazia, me trata como se fosse uma coisa, treco qualquer, uma boneca com defeito, aquela sensação dói até agora, aquele sensação de rejeição existe dentro de mim até agora. Eu sei que tolice minha, mas é pedaço de mim que está vazio ainda, e sempre vai ter buraco que ela fez em mim.

Então ela vem até mim, se agacha, passa mão na minha cabeça, e com uma voz séria e rígida me diz “Adeus minha filha”, se levantou, virou se, e foi embora, foi a última vez que ela me abandonou. Eu não entendi o que acontecia minha volta, não entendia que tinha sido abandonada pela minha própria mãe, minha mãe... a mulher mais importante da minha vida, me deixou, sozinha, numa casa estranha, numa viela estranha, sem nada com que pudesse dizer que conhecia, ou era meu.

Eu deveria ter chorado, eu deveria ter corrido atrás dela, eu deveria ter gritado, eu deveria ter feito monte de coisas, mas eu não fiz nada, era apenas uma garota estúpida com medo, quando do por mim, a porta da casa se abre, sai um homem de bigode, cabelo curto e cacheado, pele morena, com barrigona, parecia que estava até grávido. Ele veio até mim, também se agachou. Meu na boa, eu O-D-E-I-O isso, quer dizer odiava, sabe se está em lugar, pessoa baixa só pra ti olhar nos olhos, como se fosse um gnomo, duende ou uma fada, porém isso ficou no passado, agora sou tipo uma Ana Hickman + Cyndi Lauper + Tinta Preta, lógico que tudo isso versão mais brasileirada, pobre e com litros de álcool no sangue.

O cara do bigode me abraça fortemente, sentia como se alguém me aplicasse algum golpe de quebrar ossos, ouço a voz dele, que tanto... tanto melosa e mesmo tempo acolhedora “Aimee, eu sou seu pai”.

E foi assim primeira vez que eu vi meu pai.

Criança Abandonanda

Sempre que vejo quem fui
Eu penso...

Será que ficaria feliz que me tornei?

Meu sorrisos sinceros foram apagados
O tempo me deformo
Cada passo que dou, vejo que me afasto do que fui.
E me pergunto

Será que ficaria feliz que me tornei?

Eu gostária da minha compania?
Eu iria me admirar?
Eu iria querer andar comigo?

Ideiais que matei
Mentiras que plantei
Pessoas que trai
Lagrimas que não derramei

Foi que destruiu a criança de mim, e alimentou o monstro que a em mim

Sonhos

Olho no espelho
Não vejo minha face
Vejo um estranho
Vejo um cara que se vendeu
Teve que se vender
Trair os proprios ideias
Para poder seguir proprios sonhos
Será que isso vale a pena?
Será que todos fazem isso?
Mentiras contamos
Traimos ideias
Para poder realizar nos sonhos
Ainda me pergunto.. isso vale pena?

Conspiração do Universo contra "Nós"

Toda vez que me aproximo de você
Algo nós separa
Como se universo conspirese para não estar com você
Tantas são lançadas na minha frente
Mas isso não me importa
Não importa dificuldade
E com você quero estar
Não com essas outras
Apesar dos seios maiores
Da bunda maiores
São apenas corpo
Um corpo sem essencia
Só você me faz sentir acolhido
Mas no momento
E no braços de outro que você está
Ele ti trata como se fosse especial

Não posso dizer que isso mentira, já que não o conheço
Mas para mim você é especial
Especial para caralho
E no final estou aqui me lamentando
Pensando em você
Quando você está com outro

Máscaras

Eu odeio ter quer usar máscaras
Fingir que não sou
Dizer o que não gosto
Agir como não devo
Vestir o que não gosto
Tudo isso, só pra ser aceito na sociedade
Seus padrões malditos e falsos
Distorcemos o que somos
Para ser o que eles querem
Vale pena?
Toda essa mentira
Trair nossos mesmo
Só para os padrões dele.
Com certeza, eu odeio tudo isso

Aquela garota

Não importa quanto eu tento me afastar
Não importa quando diga que não
Pedaço de mim chama por ela
Não importa o que faça
Não importa o que diga
No final das contas
Aquela garota me mudou
Eu posso não ter afeto pela outras
Mas por ela...
Por ela...
Por ela sou capaz de mudar meu mundo
Ela sempre vai fazer parte da minha inspiração
Minha musa,minha deusa, minha amada... minha amiga
...
Queria tanto saber como você me vê
O que significo pra você
Se realmente....
Sou importante...
Para você

Como o odio
Como a raiva
Como outros sentimentos que vem atona

Tudo a minha a volta me da nojo
Eu quero que todos eles sumisse
DESPAREÇA.. DESPAREÇA...
Todos DESPAREÇAM
Quero ficar só...
Só... só... só quero meu proprio ego.
Não quero amor
Não quero amizade
Só quero ficar comigo mesmo

DESPAREÇA
DESPAREÇA
DESPAREÇA

Eu vou desparecer

A Bebida e Eu

Quando queima minha garganta
Minha alma acende
Meu sangue ferve
a mente se distorce
Se amplia
Se anarquista
Se abre
O caos toma conta

Sinto falta quando não tem
Não importa se só queima
Não importa se é doce
Não importa se é caro
Importa é a energia que passa

Manhã

Manhã começa
Minha mente liga
Meu corpo não
A vontade não ligar é grande
É grande... mas tenho que ter colhões
Colhões para fazer que tenho que fazer
Colhões para continuar a viver
E o amanhã é igual
Até quando irei continuar caminhar?

Por que senão pode amar o monstro?

Posso não matar
Posso não escravizar
Mas a ainda coisas que faço
Que me tornam esse monstro

Que pena que senão pode amar esse monstro
Está tudo bem, passou
O que era pra existir se perdeu
Só ficou eu e meu orgulho

Apesar ainda de ter noites
Meu coração ainda chama você
Ele chora por você
Porque você deixou um vazio

Por que senão pode amar o monstro?

Sentimental

O que me torna tão amargo?
Deixe o que me faz sentir "normal" morrer
Agora eu sinto como se reconstituise ao pouco
Ele está perdido
Ficou muito tempo vago
Ele se aproxima de mim novamente
Quer segure sua mão
Quer alguém que segura a outra
Mas se continuar segurando mão dele
A outra nunca vai ser seguranda...
Eu voltarei a chorar.

Efeito...

Eu custumava sonhar
No meu sonho eu tinha uma rainha
Ela parecia mais uma princesa
Mas algo dentro da minha cabeça me prendia nesse sonho
Não me deixava viver
Não me deixava seguir
Eu queria que meu sonho fosse de verdade...
De verdade mesmo...
Eu sonhei demais
Precisei matar meu sonho para viver
Agora será que vivo sem o sonho?