A Bebida e Eu

Quando queima minha garganta
Minha alma acende
Meu sangue ferve
a mente se distorce
Se amplia
Se anarquista
Se abre
O caos toma conta

Sinto falta quando não tem
Não importa se só queima
Não importa se é doce
Não importa se é caro
Importa é a energia que passa

Manhã

Manhã começa
Minha mente liga
Meu corpo não
A vontade não ligar é grande
É grande... mas tenho que ter colhões
Colhões para fazer que tenho que fazer
Colhões para continuar a viver
E o amanhã é igual
Até quando irei continuar caminhar?

Por que senão pode amar o monstro?

Posso não matar
Posso não escravizar
Mas a ainda coisas que faço
Que me tornam esse monstro

Que pena que senão pode amar esse monstro
Está tudo bem, passou
O que era pra existir se perdeu
Só ficou eu e meu orgulho

Apesar ainda de ter noites
Meu coração ainda chama você
Ele chora por você
Porque você deixou um vazio

Por que senão pode amar o monstro?